A SES-MT foi responsável pela seleção e inscrição dos médicos, além de intermediar a capacitação no Estado. “Este curso é referência nacional e muito importante para a saúde do Estado, pois contribuirá para o aprimoramento dos profissionais, na constatação e notificações de morte encefálica. Ficamos agradecidos pela capacitação e parabenizamos a Amib por fortalecer, há mais de 30 anos, os profissionais da saúde, que se interessam pela terapia intensiva e pelo atendimento a pacientes graves ou de alto risco”, diz a secretária adjunta de Regulação, Fabiana Bardi..
O curso, ministrado no Paiaguás Palace Hotel, de 8 às 17hs, reuniu médicos intensivistas, neurologistas e outros atuantes em unidades de terapia intensiva. À frente da capacitação, esteve o neurologista, pós-graduado em neurointensivismo, Gerson Costa, que atua em Joinville, Santa Catarina, e possui titulação em Terapia Intensiva pela Amib.
Também ministrou aula, o coordenador da UTI Neurológica do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Salomão Rojas, médico intensivistas, mestre e doutor na temática. “Este curso é importante para aumentar o número de pessoas treinadas, para poder difundir o diagnóstico de morte encefálica. É necessário que todos se envolvam na missão”, acredita o doutor Salomão.
Para a Superintendente de Regulação dos Serviços de Saúde da SES, Dúbia Campos, a capacitação vai colaborar para melhorar os dados de transplante no Estado. “Com profissionais capacitados, a notificação de morte encefálica é mais ágil e de acordo com os protocolos. Dessa forma, o transplante de órgãos tem maior probabilidade de ocorrer e de beneficiar os pacientes, que aguardam na fila”, ressalta Dúbia.
A coordenadora Estadual de Transplantes, Daniely Beatrice, explica que, por meio da notificação dos casos de morte encefálica, é possível identificar os potenciais doadores de órgãos e tecidos. “O objetivo é implementar e otimizar os trabalhos considerando a Resolução 2173/2017, do Conselho Federal de Medicina, estabelecendo que os procedimentos para a determinação da morte encefálica devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supra espinhal e apneia persistente”, conclui a coordenadora.
SES-MT